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PECECITO



PECECITO

Que delícia, que carinho!
Eu te conheci, Peixinho.
Os dias lentos se apressaram
E eu buscando o vão entre os minutos
Não dormi, mal quis comer
Pra te ter mais um bocado
Nesse calendário cronometrado.
Na semana atropelada,
De um ano que nasceu torto,
Fez o passado ainda mais morto
E as manhãs mais humoradas.
Entre brigadeiro, cuscuz, coxinha
Caldinho de feijão, couve e mandioquinha
Eu pensava nas coisas que, pra mim, são tão comuns,
Mas que levaria meses pra te fazer conhecer.
Me encantou redescobrir os velhos sabores
Através dos teus verdes olhos
Voltar pra casa com teu cheiro
E encontrar nos meus ombros
As mesmas sardas que revestem os teus.
Sei que a distancia é inimiga das paixões
Mas não a culpo.
Ela torna os momentos mais valiosos
E as lembranças mais carinhosas.

Caesar Pierini
São Paulo – 11/01/09

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A Menina Risonha


A Menina Risonha

O que se esconde nos cabelos
Da risonha, então, menina?
Dente, pena ou flor;
Linha, fio, purpurina.

Quais mistérios se ocultam
Sob os vestidos violetas?
Curvas infinito-constantes,
Estrelas, patuás e borboletas.

Roda o mundo, e o pescoço dos moços.
Roda o raio da cerebrina.
Quando roda sua saia.
É roda. É saia. É Josefina.

Caesar Pierini
Guayaquil – 21/12/08

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