GUERRA ILUSÓRIA


Longe do acerto, bússola incerta.
Paixão sem conserto, pústula aberta.

Firulentas ondas de marolas velhas
Sal salgando os sujos e saudosos cegos.
Peles de pelego preto num pelejo pétrico.
Fetos afetados, filhos de um efebo fétido.

Rotas impedidas dentro da memória.
Marcas e feridas, guerra ilusória.

Breu embebedado em bruma de bravio brejo.
Cristos de cristais e cistos de sisais decrépitos.
Pestes, putas e pedintes; poetas e patifes pérfidos.
Céu sereno e cinza. Cinza sou eu, insípido César.

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