À CRASSE AUTÍSTICA


Chamamos de “CLASSE”, a ordem segundo a qual se dividem, distribuem ou arrumam seres e coisas. Uma classe converge um conjunto de seres com características ou objetivos similares.
Chamamos de “ARTISTA”, aquele que faz arte segundo seus sentimentos, seus desejos, seu conhecimento, suas idéias, sua imaginação e criatividade, o que deixa claro que cada obra de arte é uma forma particular de interpretação da vida.
E o que podemos dizer da “classe artística”?
Seria um paradoxo, ou no mínimo uma ironia, dizer que a classe artística agrupa pessoas com um objetivo comum.
Fazemos parte de uma ilusória síntese denominada classe, em que poucos se respeitam, alguns se aceitam e muitos se odeiam.
Parece agressivo??
Claro, porém não nos espanta permanecer macomunando, apenas pensar que é assim que acontece.
Ainda pensam que deviamos chamar classe?
Eu voto por filo!
“Filo Artístico”.
Um filo engloba várias classes, em que os seres vivos foram divididos tendo em conta os seus traços evolutivos e a sua estrutura e ancestralidade.
E também nos faz parecer um pouco mais animais.
Que tal se pararmos de ser malditos, de criticar os trabalhos alheios em suas diversas propostas artísticas e passarmos a enxergar como expressões individuais e autênticas, por serem o resultado daquilo que um artista quer mostrar?
Vamos deixar o Zé Celso mostrar a bunda em paz, a Grace Gianoukas fazer suas hilarias caretas, os pobres amigos necessitados fazerem seus infantis e os atores de musicais usarem seus cachecóis.
Será que lembramos qual a função da semana da arte moderna em 1922?
Crasse Autística, estamos em setembro de 2008!


Caesar Pierini

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