SÊ RIDÍCULO

Não te espanta quão fugaz é o tempo?
Não vês que sou belo e moço e alvo...
...E que por tardar, poderás encontrar-me em leito à outra companhia,
Derramando sobre estranha cama o fluido do prazer meu, que então, te pertence?
Fecha teus olhos e sê ridículo como agora sou!
De que vale viver resguardando-se das delícias oferecidas pelo risco?
Toma-me pelo braço e faz-me solfejar as sílabas do teu nome, sem que me sobre o ar,
Que por ora é minha singular companhia...

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