A FERIDA ESTANCADA
Depois de tantas vezes
Abrir a ferida quase estancada,
Apenas para ver
Se ainda corria sangue
Sobre o tecido morto e purulento,
Fecho-a com a agulha da tristeza e pena.
Já ali, não mais corre o sangue,
Somente pus e toda a classe de moléstias.
Mas a carne não morre
E, bem cosida, se regenera.
E pulsa o sangue novo.
2 comentários:
Paradoxo
amanheci
acne no rosto
fios brancos...
quase um motivo suicida!
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